PRIMAVERA

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VENUS

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CLEÓPATRA

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Alexandre Cabanel - França -

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Muito além de Galliano: as gafes políticas do mundo fashion - Celebridades - Notícia - VEJA.com

Muito além de Galliano: as gafes políticas do mundo fashion - Celebridades - Notícia - VEJA.com


O caso que resultou na demissão do talentoso estilista John Galliano pela Dior, na semana passada, abalou o universo da moda. As disparatadas declarações antissemitas de um Galliano alcoolizado e a sua conseqüente dispensa pela renomada grife onde fez carreira repercutiram entre os fashionistas de todo o mundo, causando repúdio entre entendidos e o surpreendente apoio de Jean Paul Gaultier, outra fera do riscado. Não é de agora, porém, que o povo da moda tropeça em delicados temas políticos.

Um exemplo bastante ilustrativo das batatadas políticas dos fashionistas é a tuitada do estilista Kenneth Cole, que, num link infeliz, aproveitou a recente revolta popular contra o governo egípcio para divulgar a sua nova coleção. “Milhões estão em furor no Cairo. Eles descobriram que a nossa nova coleção de primavera já está disponível na internet”, escreveu. Pegou tão mal que um usuário logo criou um perfil falso para parodiar – e, já que estamos falando de moda, para alfinetar – o designer.

Em 2001, lembra levantamento da revista americana Foreign Policy, Cole já havia tido uma ideia lamentável. Ao comentar o ataque terrorista às torres gêmeas, em 11 de Setembro, ele aproveitou para brincar com as palavras, num trocadilho entre wear (vestir) e aware (atento). “Important moments like this are a time to reflect... To remind us, sometimes, that it’s not only important what you wear, but it’s also important to be aware”, disse. Em português, a frase seria algo como: “Momentos marcantes como esse são úteis para reflexão... para nos fazer lembrar que não é importante apenas o que nós vestimos, mas estarmos atentos”.

A própria ligação da moda com o nazismo, refeita agora por John Galliano, não é nova. Nos anos 1930, a fabricante de cosméticos L’Oreal deu apoio aos políticos franceses que simpatizavam com Hitler e sua turma, cedendo espaço para que eles se reunissem e propagando que aquilo que era “ruim para os judeus” era “bom para os negócios”.
O passado retornou para a L’Oreal em 2005, quando a empresa teve de pagar 30 milhões de dólares pelo uso, como sede, de um imóvel que havia sido roubado de uma família de judeus pelos nazistas. E não foi a única grife do mundo da moda a ter de lamentar seu passo colaboracionista. Em 2004, a escritora Stephanie Bonvicini revelou que o designer Louis Vuitton, das famosas bolsas de madame, gozava de uma relação confortável com o regime de Vichy, regime francês que, de 1940 a 44, foi fantoche dos nazistas

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