PRIMAVERA

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VENUS

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Alexandre Cabanel

CLEÓPATRA

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OPHELIA

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Morte de Cleópatra

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Alexandre Cabanel - França -

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domingo, 5 de setembro de 2010

MÃE BENTA ..É De Dar Água Na Boca!!!!!

                                                                    BABA DE MOÇA
              BOMBOCADO                                                                         PASTEL DE SANTA CLARA




Benta Maria da Conceição Torres, conhecida como Mãe Benta era uma mulher negra, quituteira de primeira.  Doceira lendaria, inventoua receita de bolinhos feitos com ovos e açúcar que imortalizou seu nome como parte da culinária típica brasileira. Viveu no Rio de Janeiro no início do século 19 e era mãe do cônego Geraldo Leite Bastos.

Durante o período regencial, o padre Feijó costumava freqüentar a casa de Mãe Benta para conversar com o amigo Geraldo e saborear os quitutes preparados pela doceira.



Muitos procuraram imitar os bolinhos de Mãe Benta, mas as religiosas do Convento da Ajuda, no Rio de Janeiro, guardavam a sete chaves o segredo da receita.

Muitas casas guardavam forminhas próprias para levar ao forno o saboroso quitute. Donas de casa até escreviam livros de receitas dessa delícia, de pastéis de Santa Clara, canudos desfolhados, babas de moça, empadas de palmito e camarão, bons-bocados e outras guloseimas de virar os olhos.


 Se você um dia  deliciar-se com um bolo de Mãe Benta, há de se lembrar da mulher honesta e amante do trabalho que, com o produto de suas mãos, soube educar os filhos como perfeitos homens de bem.





 

ANA PIMENTEL

Dona Ana Pimentel







Ana Pimentel não ocupa o lugar merecido dentro da história de São Paulo durante o período colonial. O reconhecimento foi dado ao seu marido Martin Afonso de Sousa. De origem nobre espanhola, nasceu em Salamanca, Ana Pimentel, dama de honra da rainha D. Catarina, casou-se com Martim Afonso de Sousa, de quem teve oito filhos. Foi a primeira mulher a exercer o cargo de governadora na América Portuguesa, com os poderes a ele inerentes.

Ana Pimentel passou por cima das ordens dadas por  seu marido, que proibiu colonos de subirem a serra permitindo o acesso a essas terras de clima mais agradável e o solo mais fértil. Ela é responsável pela introdução do cultivo de trigo, arroz, e a criação de gado, ela também providenciou o cultivo de laranja para combater a doença que atacava os embarcados, o escorbuto se dava pela carência de vitamina C no organismo.


A incumbência de administrar a capitania foi passada à Dona Ana Pimentel, por procuração, com data de 3 de Março de 1534. Ignora-se a data precisa da partida de Dona Ana Pimentel para o Brasil, mas tudo parece indicar que haja sido após 1536.
 
Foi em  1545 que Ana Pimentel nomeou Brás Cubas capitão-mor e ouvidor da capitania, e contrariou ordens dadas por seu marido,  autorizando o acesso dos colonos ao planalto Paulista, onde a terra era mais fértil e o clima mais ameno. Ao proibir os colonos de subirem a serra, Martim Afonso de Sousa pretendia evitar que portugueses se instalassem nas terras de índios aliados, provocando conflitos que pudessem colocar em risco o projeto colonizador. Em 1546 Dona Ana Pimentel considerou desnecessário tal zelo e revogou a proibição. Com essa decisão, homens e mulheres, os primeiros habitantes de São Paulo, partiram à procura do planalto, “dez a doze léguas pelo sertão e terra a dentro”, como relata Padre Anchieta, acrescentando: “despenharem-se, e por ser o caminho tão mau e ter ruim serventia, padecem os moradores e os nossos grandes trabalhos.”
 
Ana Pimentel é considerada uma precursora do feminismo no Brasil, que naquela época tinha a mulher como propriedade passada de pai para marido com o objetivo meramente de procriar.

Ana Pimentel alavancou a modernidade o desenvolvimento econômico e político da Capitania, Ela sabia ler, escrever e contar numa época em que cabia às mulheres apenas as atividades do lar. Consta que, em São Paulo, no século 17, apenas duas mulheres sabiam assinar o nome.
Em 1545 elevou o povoado de Santos à categoria de Vila.



A FUNDAÇÃO DA VILA DE SANTOS

 
Ana Pimentel ocupou seu espaço plenamente em um período que a sociedade era comandada pelos rigores da igreja e o autoritarismo patriarcal.
 
 

sábado, 4 de setembro de 2010

NÃO É HISTÓRIA DO VELHO TESTAMENTO OU DA ROMA ANTIGA!

Sakineh Ashtiani


                                          História ganha forte apelo internacional

Condenada à morte por apedrejamento!!!!
O caso de Sakineh, de 43 anos, ganhou apelo mundial ao escancarar a situação de discriminação das mulheres no Irã. Ela foi acusada em maio de 2006 por ter “relações ilícitas” com dois homens após a morte de seu marido.

A iraniana confessou adultério sob tortura, mas depois voltou atrás. Agora aguarda no corredor da morte da prisão de Tabriz, no noroeste do Irã.



MULHERES DO PASSADO.. PRESENTE E FUTURO....

Algumas mulheres, de diferentes épocas e cultura revela sua presença e atuação em um mundo onde basicamente os homens constróem  a história. Sempre reagindo as opressões impostas pelo homem e mulheres submissas  que aceitam determinados canônes de forma alienada, estas mulheres ímpares desempenha papel ativo na construção de suas histórias!!

São donas de casa, poetisas, mulheres das artes e culturas, da vida, modelos de beleza e sedução, cientistas, pesquisadoras, cantoras, esportistas, filosofas, escritoras, amantes, mães, profissionais liberais ou não. Seu mérito é ser o que quiser e não o que lhe é imposto por uma sociedade repressora e de moral duvidosa. É ter seu espaço respeitado em qualquer lugar que esteja. `abominável e inaceitável que neste século  uma mulher seja condenada a morte por apedrejamento (Sakineh Mohammadi Ashtiani, iraniana de 43 anos).




Este blog vai dar enfoque absoluto as mulheres que de alguma forma contribuiram, contribuem e fazem por onde para deixar uma contribuição num mundo cheio de contrastes, injustiças e violencia fisica e moral contra mulheres.


São tantas personalidades femininas com suas histórias magnificas, lições para toda a vida!!! Inicialmente vamos falar das mulheres brasileiras que se destacaram de 1500 até os dias atuais.


Várias mulheres se destacaram na história do Brasil desde o seu descobrimento até os dias atuais. A obra O Dicionário das Mulheres do Brasil, organizada por Schuma Schumaher e Érico Vital Brasil, da editora Jorge Zahar Editor, reúne textos sobre algumas dessas personalidades.



Abaixo você poderá conhecer um pouco mais sobre a Raquel de Queirós, primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, Ana Néri, precursora da enfermagem, Bertha Maria Júlia Lutz, uma das pioneiras da luta pelo voto feminino, entre outras.



Século 16 
» Ana Pimentel
» Mãe Benta
» Madalena Caramuru


Século 17
» Maria Úrsula
» Rosa M. de Siqueira
» Ana Paes d´Altro


Século 18
» Maria Quitéria
» Maria Graham
» Marquesa de Santos

Século 19 Século 20
» Ana Néri
» Cora Coralina
» Chiquinha Gonzaga
» Bertha Lutz


» Rachel de Queiroz
» Irmã Dulce
» Benedita da Silva





Fonte:



"Dicionário Mulheres do Brasil de 1500 até a Atualidade", coordenação de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil, editora Jorge Zahar Editor.