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quarta-feira, 9 de março de 2011

MANUELA SAENZ - A heroina da America do Sul que mudou a História

     





      Na América do Sul no início do século 19, uma história de bravura, romance, o patriotismo,história de poder, intriga e guerra,  é a história de amor entre Simón Bolívar e Manuela Sáenz.
Simón Bolívar, um dos estadistas mais importantes e heróis militares que o mundo já sabe, reconhecido na história como o libertador, emancipou os países hoje conhecidos como Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia.
     
      Apesar de conquistar uma área de quase cinco vezes maior do que as conquistas de Napoleão, Manuela Sáenz estava ao seu lado, uma figura a quem a história foi quase esquecida.

      Manuela era uma alma de integridade intensa, ela acumulou inimigos políticos. Em muitos relatos de vida de Bolívar, Manuela Sáenz às vezes é mencionada, mas apenas de passagem e muitas vezes de forma inadequada. Seus inimigos a marcaram como prostituta. A verdade é que foi uma mulher notável  e poderosa dentro da História.

      La Sáenz, como as pessoas chegaram a chamá-la, não teve um começo auspicioso na vida. Ela nasceu em Quito, no Equador, o filha ilegítima de um nobre espanhol casado e uma jovem equatoriana de família modesta. No seu nascimento,  constrangido pela família empurrou-a para um convento. Lá ela ficou até que ela tinha dezessete anos, quando ela foi seduzida por um oficial do exército que notou sua beleza. Quando as irmãs descobrem, expulsam Manuela. Esse evento agitou seu pai que rapidamente arranjou um casamento para ela com um comerciante, em Lima, Peru. Ele era bem mais velho que ela e, aparentemente, não menos simpático a jovem Manuela. Manuela atirou-se na política e se juntou à luta para libertar a América do Sul do domínio espanhol. Trabalhando como um espião, distribuiu panfletos revolucionários por toda a cidade. Quando o marido dela descobriu, ele ordenou que ela parasse dando-lhe um ultimato. Ela desobedeceu, e seus novos amigos (e, supostamente, os amantes), os militares o impediram de tomar qualquer ação real. Ela logo deixou de se preocupar com ele completamente.   Manuela trabalhou ao lado dos revolucionários, até o dia em que Lima caiu para o exército patriota. Ela foi uma das primeiras mulheres a receber a Ordem do Sol, a primeira honraria dada pela nova república.

      Foi na festa da vitória que Manuela conheceu o homem que viria a se tornar seu parceiro político, amante  e a obsessão da vida. Simón Bolívar já era um herói, cuja fama se espalhou pela América Latina. Ele era tão apaixonado pela liberdade como Manuela.  Eles permaneceram juntos por oito anos em cheio. Ela sabiamente evitou interferência direta nos seus assuntos políticos e, sabiamente, que lhe permitiu continuar o seu hábito de andar para fora do campo de batalha para exortar as tropas e coletar informações militares. Não foi perfeita, ela discordava dele em muitos assuntos políticos, mas amor e respeito mútuo manteve-os juntos. Em 1828, durante um motim, Manuela demonstrou grande coragem e ajudou Bolívar escapar e um assassinato.

     Quando, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia (em homenagem a Bolivar) estavam livres, infelizmente, as lutas internas pelo poder derrubaram Bolívar que morreu em desgraça, como um exilado.   Manuela tinha ficado para trás, em Bogotá, e enfrentou a perseguição de seus inimigos políticos, logo que seu amante estava fora de vista. Ela também foi exilada, e foi parar na pequena cidade de Paita, no Peru. Ela morreu na pobreza, durante uma epidemia de difteria. Todos os seus papéis foram queimados.
    
     Durante sua vida, seus inimigos taxaram-na como prostituta. Felizmente resgataram sua memória sendo lembrada como uma heroína, com muita justiça. 


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