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segunda-feira, 11 de abril de 2011

OS DRUIDAS E O DRUIDISMO

DRUIDA

Nome dos primitivos Sacerdotes gauleses e bretões. Formando uma classe sacerdotal hierarquizada, os Druidas presidiam os sacrifícios, praticavam a adivinhação e a magia, tinham as funções de educadores e juízes além de conservarem a memória e tradição de bretões e gauleses. Na Gália mantinham uma grande assembléia, única instituição comum a todo país, na floresta dos Carnutos.Defensores do Celtismo e da nção gaulesa foram combatidos por Roma que proscreveu o Druidismo.



QUEM ERAM OS DRUIDAS

Os Druidas eram um grupo privilegiado entre os Celtas, composto por Sacerdotes,juizes, doutores,  adivinhos, magos, médicos, astrônomos, etc. Eram grandes conhecedores da ciência dos cristais.



"Os druidas eram considerados intermediários entre os homens e os deuses e atuavam também como juízes, magos e professores", afirma Pedro Paulo Funari, professor de História e Arqueologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


Os druidas eram sacerdotes em tempo integral, eles tinham o privilégio de não pagar impostos e nem servir ao exército de Roma. Seus rituais incluíam sacrifícios humanos e, principalmente, o culto à natureza, toda ela considerada encantada por espíritos das árvores, bosques, lagos, fontes, cachoeiras e animais.

Etimologicamente, a palavra druida deriva do galo dru-(u)id, que tinha o sentido de 'dono da ciência' ou 'muito sábio' entre os galos, povo pertencente ao tronco celta situado principalmente nos territórios das atuais, França, Bélgica e Luxemburgo a partir do ano 1000 a.C., aproximadamente.




Sua crença principal era a imortalidade do ser, visto que seus mortos continuavam vivendo em outro mundo, identificado como subterrâneo, onde o morto acompanhava seus deuses; os enterros celtas não eram diferentes. O corpo do morto era enterrado com todo tipo de objetos cotidianos, pois seu uso continuaria para sempre.



Apesar de sua elevada posição social, a estrutura social dos povos celtas fez com que participassem de todos os trabalhos da comunidade, tanto nos agrícolas como nas campanhas militares, embora sua principal ocupação era a educação dos jovens, a arbitragem nos litígios ocorridos entre as diversas tribos e a celebração dos diferentes ritos religiosos (especialmente os sacrifícios).







A ÁRVORE DA VIDA


As arvores por si sós já eram sagradas para os Druidas. Este símbolo representa também a transmutação e o regresso ao mesmo ponto, um ciclo interminável e natural, pelo fato de as raízes e a copa estarem unidas. Podemos retirar também a relação com os Mundos (Supramundo, Mundo e Submundo). O fato de o Superior e o Inferior estarem unidos por nós nada mais é que a afirmação “o que há em cima, há em baixo”. As arvores, além de guardar os mistérios do universo, são os portais para o mundo dos Deuses. Elas representam o equilíbrio e elo entre os elementos da natureza. A Yggdrassil para os Nórdicos era uma arvore colossal que sustentava todos os mundos e reinos. Os druidas cultuavam o mesmo e por isso que eram os “Sábios das Arvores”.

A palavra Druida significa “Aquele que tem conhecimento do Carvalho”.



O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores. Está intimamente ligado ao título de “Aquele que trabalha com a madeira” vindo dos tempos do Rei Salomão e da Arca e, para quem não caiu a ficha ainda, o mesmo título de “Mestre Carpinteiro” dos antigos Essênios. A ritualística druida é muito parecida com o cristianismo primitivo da doutrina Cátara.


É importante dissociar as palavras “Druida” de “Celta” porque muita gente faz confusão. Celta é o nome do povo, enquanto Druida é o nome dado a uma casta de sacerdotes especiais que viviam entre os celtas e agiam como conselheiros destes. É a mesma relação entre “judeus” e “rabinos”.







Carvalho

A ligação dos Druidas com as Árvores se dá ao tratamento de respeito e troca que se praticava nos tempos antigos, sabendo-se que a madeira era o único combustível, usada também na construção de casas. A madeira era utilizada com respeito e honra, compreendida como sagrada e mantedora da vida.




A vida cotidiana de um Druida estava apoiada na estrita subserviência a estas regras e na observação da natureza, onde descobriram os usos medicinais; o respeito pelos bosques como lugares sagrados era outra de suas ocupações, para o qual contaram com o apoio da aristocracia militar das comunidades celtas.

O hermetismo destes ritos, assim como seu caráter oral, fazia com que a capacidade mais admirada pelos druidas fosse sua memória, por isso seus sucessores na tribo deviam se destacar desde jovens nesse sentido, além de jurar honrar sempre aos deuses (o conhecimento era secreto), não obrar imprudentemente e estar sempre disponíveis para os serviços que demandasse a comunidade.





                                         O geógrafo grego EstrabãoO geógrafo grego Estrabão
afirmava que os druidas faziam sacrifícios humanos cujas vítimas eram homens consagrados, embora nenhum indivíduo pertencente à casta druídica podia ser sacrificado. Os sacrifícios humanos estavam estreitamente relacionados com a adivinhação.

Sabe-se, além disso, que entre os conhecimentos transmitidos de forma oral e esotérica pelos druidas estavam os relativos à magia, ao uso de ervas, cabelos e águas medicinais e a determinação de dias fastos e nefastos, etc.

Este tipo de conhecimento druídico, afirmava alguns historiadores antigos, se relaciona também com as rituais pitagóricos gregos.

De acordo com estudiosos, a autoridade do druida estava muitas vezes acima da autoridade do rei, com o qual os sacerdotes druidas desempenhavam um papel importante, a primeira palavra era sempre a deles, e nas eleições, eram os druidas que regulamentavam e orientavam.

O druida, além de desempenhar normalmente as funções de juiz penal e de juiz legislador, podia exercer também em muitas ocasiões o papel de árbitro de qualquer questão política ou conflito interno que tivesse lugar dentro da comunidade, e inclusive de mediador entre várias comunidades

AS SACERDOTISAS DRUIDAS




As mulheres célticas gozavam de mais liberdades e direitos do que as de outras culturas contemporâneas, incluindo-se, até mesmo, o direito de participarem de batalhas, e de solicitarem divórcio. Neste contexto havia mulheres druidas. Na cultura druidica, portanto, a mulher tinha um papel preponderante pois era visa como a imagem da Deusa.



No contexto religioso os Druidas eram sacerdotes e sacerdotisas dedicados ao aspecto feminino da divindade, a Deusa Mãe. Embora cultuassem a Deusa Mãe mesmo assim admitiam que todos os aspectos expressos a respeito da Divindade eram ainda percepções imperfeitas do Divino. Assim, todos os deuses e deusas do mundo nada mais eram do que aspectos de um só Ser Supremo - qualquer que fosse a sua denominação visto sob a ótica humana.

Há dados, por exemplo, de uma comunidade de sacerdotisas femininas que Pomponius Mela localizou em Sena, à beira do Mar Britânico: conforme parece, estava formada por nove sacerdotisas virgens especializadas em profetizar o futuro e realizar curas mágicas, mas também em provocar tempestades e em transformar pessoas em animais, ações deste tipo contribuíram para associarem as druidesas às bruxas.

É possível que ecos destes cultos druídicos femininos sobrevivessem, por exemplo, nos ritos realizados pelas monjas do monastério irlandês do Kildare, que mantinham um fogo perpétuo em honra da Santa Brígida, Santa cristã, continuação de uma antiga divindade indo-européia.










OS MANDAMENTOS DRUIDICOS


O seu ensinamento compunha-se de três mandamentos:



1. Obediência às leis divinas. Sendo Deus considerado como Inteligência cósmica (os gregos falavam de «Logos-Inteligência», esta obediência pressupõe que existe no homem o princípio de Vontade, característico da Divindade.

2. Interesse pelo bem-estar do meio social, quer dizer da humanidade e do clã. Isto exige uma noção de Amor, segunda característica desta divindade com múltiplas formas que não pode ser representada.

3. Suportar com coragem todos os embates da vida, quer dizer ser-se estóico, ter uma filosofia de vida. Como a História o demonstrou, estes povos tiveram uma enorme capacidade para aguentar o sofrimento e para enfrentar a adversidade. Para que isto seja possível é necessário a Inteligência: para saber calar e renunciar quando é preciso, e agir no momento exacto.

A característica desta divindade, que é ao mesmo tempo Una e Tripla é estar dividida em três, seguindo as três virtudes básicas: Vontade, Amor e Inteligência.

Estes três «mandamentos» podem ser vividos individual ou colectivamente e estão relacionados com os três graus de sacerdócio.

AS TRÍADES



Léon Denis, no capítulo VII de O Gênio Céltico e o Mundo Invisível, faz uma descrição pormenorizada das Tríades. Resumamo-la. O corpo da teologia druídica era baseado nas tríades. As Tríades eram formadas, utilizando-se de três tipos de ensinamentos, em que cada um completava os outros dois. Seria como o filho numa família constituída de pai e mãe. Quer dizer, para que o filho exista deve existir antes um pai e uma mãe. Faltando o pai ou a mãe, o filho não pode vir à luz. Nesse sentido, os ensinamentos são transmitidos de forma lógica, em que se atrelando um ao outro, tem-se todo o sistema organizado.

Conforme as "Tríades" druídicas há três fases ou círculos de vida: no annoufn, ou círculo da necessidade, o ser começa sob a forma mais simples; no Abred ele se desenvolve, vida após vida, no seio da humanidade e adquire a consciência e o livre-arbítrio; finalmente, no Gwynfyd, ele desfruta a plenitude da existência e de todos os seus atributos, libertado das formas materiais e da morte, ele evolui para a perfeição superior e atinge o círculo da felicidade.

Síntese das tríades: passar do abismo Annoufn para as alturas sublimes do Gwynfyd.

Desta série de tríades, as onze primeiras são consagradas à exposição dos atributos de Deus, como vemos a seguir:

DEUS E O UNIVERSO

I - Deus, verdade e ponto de liberdade;

II - Três coisas procedem de Deus: toda vida, todo bem e todo poder;

III - Deus é necessariamente três coisas: vida, ciência e poder;

IV - Três coisas Deus não pode deixar de ser: o que deve constituir, querer e realizar o bem perfeito;

V - Três garantias do que Deus faz e fará: poder, sabedoria e amor infinito;

VI - Três fins principais da obra de Deus: diminuir o mal, reforçar o bem e esclarecer toda a diferença;

VII - Três coisas Deus não pode deixar de conceder: vantajoso, necessário e belo;

VIII - Três forças da existência: não poder ser de outro modo, não ser necessariamente outra e não poder ser melhor pela concepção;

IX - Três coisas prevalecerão necessariamente: o supremo poder, a suprema inteligência e o supremo amor de Deus;

X - As três grandezas de Deus: vida perfeita, ciência perfeita, poder perfeito;

XI - Três causas originais dos seres vivos: amor, sabedoria e poder divino.

OS TRÊS CÍRCULOS

XII - Há três círculos de existência: o círculo da região vazia (cegant) onde - exceto Deus - não há nada vivo nem morto e nenhum ser que Deus não possa atravessar; o círculo da migração (abred) onde todo ser animado procede da morte, que o homem atravessou; o círculo da felicidade (gwynfyd), onde todo ser animado procede da vida, que o homem atravessará no céu.

XIV - Três fases necessárias de toda a existência em relação à vida: começo em annoufn, a transmigração em abred e a plenitude em gwynfyd; e sem estas três coisas nada pode existir, exceto Deus.

Em resumo: a doutrina dos druidas se baseia em três princípios fundamentais: a eternidade de Deus, a perpetuidade do Universo e a imortalidade das almas.


Em Breve =P


Triskele é um antigo simbolo druida que traduzido significa Energia Divina.



"O triskele celta é um elemento geométrico com três esferas sagradas que manifesta e representa a divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem. É representado com três espirais em movimento, que são a manifestação da energia divina. Transportar este símbolo druidico, é como levar os deuses consigo. (...) É igualmente um simbolo das portas que se abrem para entrar no plano energético dos deuses. (...) Mas o triskele pode ter diferentes significados: a tripla manifestação da energia divina - Força, Sabedoria e Amor - que se relaciona com as 3 classes sociais dos antigos celtas: Guerreiros, Druidas e Produtores. Pode igualmente representar a Água, o Céu e a Terra que com o seu movimento se reúnem todos no 4º elemento, o Fogo, representado pelo círculo k os envolve. (...) Pode ainda representar as 3 manifestações que tornam possivel a evolução humana: Corpo, Alma e Mente. Em suma, quem possuir um triskele pode escolher a representação que melhor se adapte ao seu eu interior."




Os celtas consideravam o três como sendo um número sagrado.


"Basta ver que a sabedoria dos celtas, tanto na Irlanda quanto no País de Gales, foi preservada através das tríades"


Triskle é um símbolo celta que representa as tríades da vida em eterno movimento e equilíbrio.





* nascimento, vida e morte



* corpo, mente e espírito


* céu, mar e terra


Este importante símbolo, também conhecido como triskele, triskelion ou tryfot, é uma espécie de estrela de três pontas, geralmente curvadas, o que confere ao símbolo uma graciosa fluidez de movimento. Pode ainda ser definida como um conjunto de três espirais concêntricas. É um dos elementos mais presentes na arte celta, e tem sua origem atribuída aos povos mesolíticos e neolíticos. O triskele é um antigo símbolo indo-europeu. Também era utilizado por povos germânicos e gregos.

Descrição: Uma espécie de estrela de três pontas inserida em um círculo, ou três espirais “com pernas” ligadas de forma triangular dando idéia de movimento. Possui diversas variações dentro da arte de “trançar” dos povos celtas.

Tempo e Espaço: Tem sua origem ligada aos povos indo-europeus (que deram origem aos Celtas e Nórdicos), tendo achados arqueológicos que lhe remetem uma idade superior a 5.000 anos (3.000 a. C). Entre os celtas era um símbolo diretamente ligado ao fluxo das estações, já que eles, só contavam três (3); Primavera, Verão e Inverno. Alguns estudiosos definem que os povos celtas de algumas regiões acreditavam em somente 3 elementos: O Céu (ar), A TERRA (terra e fogo) e o Mar (água). Tudo isso comprova a tese de que os Celtas consideravam o três como sendo um número sagrado. Atualmente as Igrejas Irlandesas Cristãs utilizam muito dos símbolos celtas sincretizados a conceitos cristãos no intuito de preservar parte das raízes históricas, culturais e religiosas da Irlanda.

Alquimia e Ocultismo: Não é citado ou comumente utilizado por grupos conhecidos, tendo, no máximo, algumas corruptelas de seus desenhos inseridas devido ao simbolismo triplo também presente nos meios ocultistas.

Tradições (neo)Pagãs: Está diretamente ligado as energias tríplices, tais como magnetismo, eletricidade e neutralidade. A planos de existência; físico, mental e ESPIRITUAL . A aspectos familiares; Pai, Mãe e Filhos. A processos da existência; Vida, Morte e Renascimento e entre a grande maioria das religiosidades e tradições, principalmente as ligadas a WICCA , representa os aspectos da Deusa; Virgem, Mãe e Anciã, tendo na conexão ou no círculo o quarto aspecto, a ceifadora. Sendo assim um símbolo de poder e exaltação da Grande Mãe

Comparativos: Para os pagãos é um símbolo de continuidade, de fluxo das estações e da Grande Mãe, para os Cristãos é um símbolo do poder de Deus e da Trindade.

Curiosidades: É um dos símbolos mais utilizados para se fazer tattoos tribais, e apesar de muitos o utilizarem por seus significados religiosos boa parte das pessoas inserem tal símbolo somente por sua beleza.



Os Celtas consideravam o três como sendo um número sagrado. A primitiva divisão do ano em três estações - primavera, verão e inverno - pode ter tido seu efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com a qual o curso das estações era associado.



Ou seja, o triskle, com suas três pontas, está associado ao fluxo das estações e por conseqüência representa a própria Deusa. Ademais, temos uma conexão óbvia com as três faces da Deusa (Donzela, Mãe e Anciã), bem como às três fases da lua (crescente, cheia e minguante), ou ainda com nossa natureza tríplice (corpo, mente e alma). Assim sendo, fica clara a importância do triskle para a religião da Deusa. Sua presença em achados arqueológicos em terras celtas, da Irlanda à Europa Oriental, atesta sua ampla adoção pelos Antigos.



Como talismã,atrai as três principais qualidades femininas – a intuição, a ternura e a beleza – e ajuda a obter proteção contra todos os males. A divindade relacionada a esse talismã é a própria natureza.





Hoje estamos no século XX, considerado mais evoluído do que na Antigüidade. Porém nada nos impede de supor Espíritos, já naquela época, mais evoluídos do que nós, uma vez que as verdades são eternas e estão disseminadas no espaço sideral.

 

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