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sábado, 9 de abril de 2011

FLORES DE AÇO - Hatshepsut

                                                        Pode ter sido a primeira mulher que governou como um Faraó na 18a. Dinastia. Seu reinado foi por cerca de 22 anos de prosperidade e relativa paz. Nasceida na cidade de Tebas, era filha mais velha de Tutmés I e a Rainha Ahmose. Quando o seu pai morreu Hatshepsut teria cerca de quinze anos (para alguns egiptólogos teria vinte anos). Casou com seu meio-irmão, Tutmés II, seguindo um costume que existia no Antigo Egito que consistia em membros da família real casarem entre si. Após a morte de Tutmés II, cujo reinado é pouco conhecido, o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, era ainda uma criança que não estava apta a governar. Por esta razão Hatchepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente na menoridade de Tutmés III. Mais tarde, Hatchepsut decidiu assumir a dignidade de faraó.
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Mais poderosa que Nefertiti e Cleopatra, seu poder e influência foram além das fronteiras do Egito, vestia-se como rei e usava uma barba falsa, sendo tudo inédito para o povo egipcio: uma mulher faraó, roupas masculinas, barbas e fez a economia florescer. Construiu templos magníficos e como já dito, expandiu as fronteiras de seu império.Ela proporcionou as mulheres autorização de propriedade e para os cargos de oficial. Elas receberam direitos de herança dos familiares falecidos e foram autorizadas a apresentar seus casos no tribunal. As mulheres do antigo Egito tinham mais liberdade, ao contrário de outras culturas antigas como a Grécia, onde as mulheres deveriam ficar em casa.
                                     

Hatshepsut foi uma mulher muito original e inteligente. Ela usou várias estratégias para legitimar sua posição como faraó. Não só ela anunciar-se como faraó e fabricar uma co-regência com seu pai (Tutmés I), mas ela também tentou fazer-se mais endeusada pela invenção de histórias com o apego aos deuses. Ela fez isso, fazendo parecer como se os deuses tinha falado com ela e sua mãe, enquanto ela ainda estava no seu ventre. Hatshepsut enganou seus súditos e para o público inculto, indicando que Amon-Ra tinha visitado a mãe grávida no templo de Deir el-Bahri, no Vale dos Reis.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
                                                                             
Havia muitas figuras proeminentes durante o seu reinado,mas, sem dúvida uma foi importante,i Senenmut que nasceu de uma família humilde de Armant. Ele chegou a ser conhecido como o porta-voz de Hatshepsut e mordomo da família real. Além disso, ele era conhecido como superintendente das construções do deus Amon. Durante os últimos anos, Hatshepsut tinha instalado obeliscos no templo de Amon-Rá em Karnak. Senenmut supervisionou o transporte e montagem dos obeliscos, bem como o templo mortuário que foi construída para Hatshepsut em Deir el-Bahri.

    

Parece que ele deve ter sido muito bem defendido pela rainha pois tinha uma tumba separada construída perto da tumba de Hatshepsut para si. Ele tinha essa segunda tumba cavada na frente do túmulo da rainha Hatshepsut, apesar de possuir uma outra tumba em xeque Abd el-Qurna. Durante o reinado de Hatshepsut, fofocas (a língua do povo.. isso não muda!)diziam que a fortuna de Senenmut era resultado de suas relações íntimas com a rainha. Para adicionar a esta conclusão, foi ainda alimentada pelo fato de que ele desempenhou um grande papel na educação dos Neferure Hatshepsut única filha da Rainha Faraó. Seu irmão, Senimen, também atuou como enfermeiro e um administrador para Neferure e isso causou mais boatos desenfreados. Diversas estátuas foram encontradas associando Senenmut Neferure com a princesa. A história mostra que Senenmut era uma figura proeminente durante três quartos do reinado de Hatshepsut e possivelmente depois da morte de Neferure (parece que ela morreu por volta do ano 11 do reinado de Hatshepsut).

A história também mostra que a construção do famoso templo de Deir el-Bahri foi provavelmente iniciado por Tutmés II e mais tarde acabou por rainha Hatshepsut. As paredes do templo retratam conquistas importantes, como a expedição de Punt, perto do Mar Vermelho. Esta expedição comercial trouxe muitas riquezas para o país.

A morte de Hatshepsut permanece um mistério. Parece que ela reinou por quinze anos e seu enteado, assumiu o trono depois de seu desaparecimento. Acredita-se também que o ódio de sua madrasta empurrou-o para apagar a memória de existência, e todas as representações da Rainha.

Ela parece ter tido mais medo do anonimato do que da morte. Ela foi uma das maiores construtoras de uma das mais importantes dinastias egípcias. Ela levantou e renovou templos e santuários do Sinai até a Núbia. Os quatro obeliscos de granito que ela ergueu no vasto templo do grande deus Amon em Karnak estavam entre as obras mais magníficas já construídas. Ela encomendou centenas de estátuas de si mesma e deixou as contas em pedra de sua linhagem, seus títulos, sua história, reais e inventadas, até mesmo seus pensamentos e esperanças, que às vezes ela confidenciou com franqueza incomum. Expressões de preocupação Hatshepsut gravado em um de seus obeliscos em Karnak ainda ressoam com uma quase charmosa insegurança: "Agora meu coração acha que desta forma as pessoas vão dizer quando olharem meus monumentos nos anos vindouros que eu realizei algo".

                                                                                       



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